Espero que todos quantos neste país leiam este post se lembrem que podermos dizer que não estamos de acordo com situações destas sem irmos parar à cadeia por 20 anos é um bem demasiado precioso para que nos possamos dar ao luxo (e à idiotia) de continuarmos a vê-lo em perigo e não nos esforçarmos nada por lhe dar a mão.
"Sakhi Rigi is a blogger who was sentenced to 20 years prison in Zahedan, in Sistan and Baluchistan province, on charges of publishing false infomation and "acts against national security." This is the longest sentence ever passed on a blogger in Iran. (...) Torture was used to extract a confession.
(...)
On June 8, 2011, the family of Iranian blogger Hossein Derakhshan said the court had rejected their appeal and confirmed a 19 and a half year jail sentence [fa]. He was arrested in 2008. (...)"
etc, etc, etc...
Para ler o artigo completo, o que recomendo vivamente, têm aqui o link.
http://globalvoicesonline.org/2011/06/09/iran-record-breaking-20-year-jail-sentence-for-blogger/
Esta é uma comunicação muito interessante de Eli Parisier sobre QUE INFORMAÇÃO nos chega efectivamente quando navegamos na Internet.
Faz-nos reflectir sobre o real significado dde auto-estradas da informação: são vias rápidas para chegar a todo o lado, ou vias construídas para nos levar a sítios bem definidos, deixando de fora tantos lugares que nos interessariam tanto?
Dada a relevância (lá está...) e actualidade (pois...) do tema é provável que volte a ele noutra altura... especialmente se receber comentários!
Hoje é o Dia dos Direitos do Homem.
Faz 61 anos que a Declaração Universal dos Direitos do Homem foi assinada pelas Nações Unidas.
Para termos a ideia do que é negar o outro e os seus direitos, façamos o exercício de nos colocarmos como o personagem principal numa destas histórias:
Pense que é escravo e, claro, os seus filhos também; que pode ser torturado e morto por causa da sua religião, ou mesmo sem motivo nenhum; que pode ser violado a qualquer hora do dia ou da noite, sem esperança de justiça, só porque é mulher; imagine que é uma criança e que é vendido para os circuitos de tráfico sexual, ou integrada no exército, na frente da batalha.
Não vou falar de todas as situações, claro, apesar de merecerem ser gritadas aos 4 ventos. Mas vou ainda referir estes:
Aqueles que permite que eu possa escrever este post.
Que permitem que eu vá a uma biblioteca, física ou digital, e aprenda mais sobre Direitos Humanos...
Que permitem que eu investigue a História da minha região.
Que permitem que eu verifique registos e que seja obrigatória a transparência fazendo com que não seja fácil "apagar" a vida de alguém, ou os seus bens.
Da liberdade de expressão e de informação é feita a nossa profissão.
Esta liberdade é sempre respeitada? Pausa para a gargalhada...
E, já agora, pausa para o minuto de silêncio pelos que sofreram e ainda sofrem horrores por a terem defendido.
Bem hajam.
Porque continua a haver quem não se curve. Se esse é o preço da voz, lembremo-nos que o preço do silêncio também é alto.
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