Cá vai mais uma a que não pude resistir.
O que me lembra que, se eu começo a publicar as poesias de
Fernando Pessoa porque não posso resistir-lhes, mais vale assumir já que vem aí o livro todo!
Este é de Alberto Caeiro
O Amor é uma Companhia
O amor é uma compania.
Já não sei andar só pelos camminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.
Foto: Fernando Pessoa em 1914, autoria indeterminada
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