Quarta-feira, 30 de Maio de 2007
Videoconferências à parte, espantaram-me várias coisas: os tiros nos pés que se continuam a dar por parte dos responsáveis do Curso, por um lado.
Por outro que se continue a abrir a boca de espanto com o número de blogs que não pára de crescer, e ninguém se dá ao trabalho de verificar quantos desses blogs são criados por imposição da plataforma escolhida. Estas imposições são, na minha opinião, uma forma de conseguirem "ter mais blogs que o vizinho do URL ao lado".
Isso dá-lhes um número mais gordinho para apresentar como sendo fruto da qualidade e amigabilidade da plataforma, que fica muitíssimo bem na publicidade.
Para finalizar: recordando aquilo que vi e ouvi no III Encontro CTDI, e fazendo o cruzamento da informação que obtive do que se passou no painel sobre blogs no Congresso BAD dos Açores, só me apetece pensar que, ou as pessoas que ainda mal começaram a olhar os blogs com olhos de ver, já se cansaram de ver facetas novas e utilizações criativas dos ditos, ou o auditório da ESEIG tem um efeito de tipo narcótico inquietante...
Registo positivamente o tom de frontalidade... excelente para a blogosfera lis.
Não compreendo esta frase "quantos desses blogs são criados por imposição da plataforma escolhida".
E o efeito narcótico também me parece interessante... e que tal um próximo post esclarecedor sobre esse efeito.
Como também sou um dos responsáveis do Curso, estou interessado em saber que tiros são esses de que fala, para evitar voltar a dá-los.
Cumprimentos,
Lino Oliveira
De José a 19 de Junho de 2007
Não me diga não fazem uma autoavaliação se calhar é por isso que a contestação dentro do curso cresce... É pena que não oiçam.
Fazemos sim mas uma opinião vinda de fora é também importante!
Eu não queria mesmo meter mais a minha colher nesta troca de galhardetes. Mas desta vez não resisto. Uma opinião vinda do exterior?!
Então os formulários de avaliação que os alunos são obrigados todos os anos a preencher, não são supostos ser analisados por uma entidade exterior? E as auditorias? Não são, também elas, feitas por entidades externas?
Então o que me parece que está a dizer é que há, no fundo, três hipóteses: 1. as entidades externas são uns fantoches nas mãos da escola e só relatórios no sentido que lhe interessa, 2. ou então que afinal não há instituições externas nenhumas a fazer análises, que são afinal vocês quem analisa os formulários de avaliação...
Eu quero crer que isto não se passa. No entanto, a terceira hipótese também não é muito interessante, e a ser verdade, não vos fica sequer muito bem:
3. vocês não ligam rigorosamente nada aos resultados dessas análises...
De Patricia a 6 de Julho de 2007
Também concordo que o pior foi a apresentação dos responsáveis do curso. Muito fracos quer a nível de eloquência, quer a nível de conteúdos.
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